No tilintar dos pingos...
A chuva cai e uma sensação de abraço nos envolve
como se um clima apaixonante invadisse nosso lar...
Abrem-se as janelas
e extasia-nos a visão das gotas d’água incessantes que banham a atmosfera em nossa volta...
O mistério está oculto, mas somos arrebatados de encantamento quando o tilintar da chuva anuncia o beijo entre pingos e sementes envolvidos num manto absorvente que chamamos solo...
É o beijo que faz gerar, nascer, produzir, brotar, encher, fartar...,
no silêncio do universo que cala o homem mortal
e o faz dobrar os joelhos e olhar ao alto
de onde emana o presente perfeito.
AQUELE que nos faz existir
e faz funcionar o sistema que sustenta nossa respiração
mantendo-nos não meramente vivos,
mas desfrutando o dom da vida com deslumbramento e prazer!