Brasília meu sertão

É calor,

É seca,

Só sertão,

Quando bate,

A chuva logo,

Seca no chão.

Não da nem mesmo,

Pra refrescar,

O vapor,

Vem a chuva,

Camuflar.

No cerrado,

Se faz sertão,

As cigarras cantam,

E besouros invadirão,

Nossas portas ou,

Sobre as frestas,

Das janelas,

Tudo revê-la,

No calor dessa estação.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 07/11/2008
Reeditado em 07/01/2009
Código do texto: T1271213
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