Minha Amazônia!

Reverencio-me diante da mata

Tida como pulmão do mundo

Que se reveste com a cor da esperança

Onde seus igarapés de águas cristalinas

Guardam as lendas e os mistérios

De um reino que um dia

Ouviu o choro de seus pássaros

O grito agonizante de suas árvores

E o clamor de seus rios

Reverencio-me diante do canto do Uirapuru

Do encontro dos rios Negro e Solimões

O encanto da cabocla cheirosa a patchouli

E essa magia faz a vida ter mais vida

Parecendo entrar na intimidade

De toda natureza

Até mesmo dentro de nós!

Conceição Bentes

(21/09/08)

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 03/11/2008
Código do texto: T1262837
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