Flores secas caídas ao chão,
largadas ao vento,
que as levam, soltas,
de um lado a outro,
desprezadas pelo tempo,
só escutam o lamento,
da vida que se foi...
Quantos jardins já ofuscaram?
Em sua beleza inocente,
perfume da manhã,
desabrochar de amores,
em promessas, aprisionados,
por uma flor em botão...
Minhas lágrimas tocam o chão,
em sua beleza enxarcar,
e de volta aos corações,
seu perfume perpetuar...