Encantamento
Estava lá fora fumando,
Tomando café na caneca,
Admirava uma planta,
Simplicidade do mundo.
Ah! Uma criatura tão linda!
Carregada de flores,
Pintadas a mão, de amarelo,
De um amarelo singelo,
Que fundia-se ao verde,
Ao intenso verde das folhas,
Que me recorda a riqueza,
Riqueza da vida,
A esperança de novos amores.
Estava lá, soltando fumaça,
Agindo contra a vida,
Ao mesmo tempo pensando nela,
Encantado, por que tudo era simples...
O tom suave das pétalas,
Parecia uma seda chinesa,
Como raios de sol desprendidos,
Colorindo meus olhos de pureza.
Aquela visão das flores singelas,
Logo tornou-se um quadro,
Pintura na mente,
Enchendo de paz
Aquele ser carente,
Pelo cigarro, devastado e magro.
Só de encanto passei a escrever,
Pois escrever é vida...
E se escreve todo dia,
Mas não se quer pensar,
Nem sequer viver,
Por vezes apenas se quer aprender.
Que maravilhosa é a natureza!
Aquelas flores, fonte de vida a todos,
Aranhas, formigas, insetos,
As abelhas se fartando do néctar puro,
Encantando os olhos estáticos do poeta.
Como me esqueço das coisas simples!
Que são grandiosas e complexas,
Como aquelas pétalas amarelinhas.
Como me esqueço dos sentimentos
Que afloram e assaltam a alma!
Como posso esquecer os momentos...
Da harmonia, ao alcance da palma.
Como me esqueço de Deus,
Que através daquela imagem,
Mostra o vulto de sua obra...
Esqueço de parar,
De meditar,
De olhar,
De sentir,
E o pior de tudo:
De viver!
E eu lá fora, ia fumando...
Morrendo aos poucos,
Mas encantado,
Apaixonado!
Pelas simplesmente lindas
Flores amarelinhas.
Estava lá fora fumando,
Tomando café na caneca,
Admirava uma planta,
Simplicidade do mundo.
Ah! Uma criatura tão linda!
Carregada de flores,
Pintadas a mão, de amarelo,
De um amarelo singelo,
Que fundia-se ao verde,
Ao intenso verde das folhas,
Que me recorda a riqueza,
Riqueza da vida,
A esperança de novos amores.
Estava lá, soltando fumaça,
Agindo contra a vida,
Ao mesmo tempo pensando nela,
Encantado, por que tudo era simples...
O tom suave das pétalas,
Parecia uma seda chinesa,
Como raios de sol desprendidos,
Colorindo meus olhos de pureza.
Aquela visão das flores singelas,
Logo tornou-se um quadro,
Pintura na mente,
Enchendo de paz
Aquele ser carente,
Pelo cigarro, devastado e magro.
Só de encanto passei a escrever,
Pois escrever é vida...
E se escreve todo dia,
Mas não se quer pensar,
Nem sequer viver,
Por vezes apenas se quer aprender.
Que maravilhosa é a natureza!
Aquelas flores, fonte de vida a todos,
Aranhas, formigas, insetos,
As abelhas se fartando do néctar puro,
Encantando os olhos estáticos do poeta.
Como me esqueço das coisas simples!
Que são grandiosas e complexas,
Como aquelas pétalas amarelinhas.
Como me esqueço dos sentimentos
Que afloram e assaltam a alma!
Como posso esquecer os momentos...
Da harmonia, ao alcance da palma.
Como me esqueço de Deus,
Que através daquela imagem,
Mostra o vulto de sua obra...
Esqueço de parar,
De meditar,
De olhar,
De sentir,
E o pior de tudo:
De viver!
E eu lá fora, ia fumando...
Morrendo aos poucos,
Mas encantado,
Apaixonado!
Pelas simplesmente lindas
Flores amarelinhas.