CONTÔRNOS
Tenho na alma
Um contôrno invisível
Aparento calma
E sou sensível.
Fabrico esperança
Com os olhos no porvir
E uma simples lembrança
Faz-me sorrir.
Mas no rosto que tenho,
Há contôrnos de carmim;
Não sei de onde venho
E ninguém sabe de mim !