Sobre a origem da angústia
O meu trovão é o seu choro
Amor, duvida do que diz esse coração?
Saiba que o ódio é uma expressão da ignorância
Está permeado em desespero cortante
Enquanto que sua incredulidade pode ter um pouco de sabedoria
É o vento, esta força nobre, que dança para mim
Brinca e roda com a dor do amor e da esperança
Mas o que brilha em mim é um reflexo de suas virtudes
Meu devaneio, tão longe, é um doce delírio que te pertence
Pois há dias em que fujo da sensibilidade
E então chamas poderosas fluem em meu espíríto
Tanto é o amor que tenho por aquilo que sou
Todos sabem como é negro o caminho para dentro de si
Tão fácil é apontar a verdadeira direção
Difícil é trilha-las como previsto
O sublime seria um beijo perfeito e demorado
Mas a perfeição é algo sempre a frente
Assim, sou apenas um solitário vazio
Talvez astro no universo sem luz, o que seria?
Me deito com o relâmpago apagado e silencioso
Está tudo bem. Pois que tão rápido é sua despedida
Vejo que aqui, dentro de minha alma, cresce um mentira momentânea
Desque quando tento ter o que não me pertencerá
Torna o meu coração um poço sem fundo
Em uma eterna queda para o conhecimento do fim próprio