TELA VIVA

Adeus verdes invernadas

Da fazenda dos coqueiros

Adeus longas cavalgadas

Dos tempos de boiadeiro

Adeus trilhas dos cerrados

Dos meus tempos de tropeiro

Com os burros enfileirados

Traçava o torrão mineiro

Adeus clarão da lua cheia

Nas noites de serenata

Quando o caboclo vagueia

Ao forte cheiro da mata

Adeus vida de estradas

Cobertas de pó do chão

Vem saudades das boiadas

Na distancia do sertão

Adeus curral da fazenda

No tempo das montarias

A vida tal qual moenda

Moeu minhas tropelias

Meus desenganos e amores

Tambem para traz ficaram

Sucessos e dissabores

Com o tempo se desgastaram

Elopere
Enviado por Elopere em 08/09/2008
Reeditado em 08/09/2008
Código do texto: T1168327
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