O vento
No silêncio da noite ouço o lamento
Das flores do meu jardim iluminado
Despedaçadas impiedosamente pelo vento
Fragilizadas, punidas, sem nunca terem pecado.
Flores que fazem a vida ser mais formosa
Perfumando toda magnificência da natureza
Que enfeitam os caminhos radiosas
Confiantes no lirísmo de sua grandeza.
Vento, toca de mansinho minhas flores risonhas
Não destruas quem só existe para nos encantar
Colorindo nossos dias às vezes tão tristonhos
Nos dando paz e beleza para não nos ver chorar.
Não julgais que só amamos as flores e mais ninguém
Tens a força dos Deuses da floresta encantada
Sem ti não haveria vida, e nos te amamos também
Contenha, pois a tua fúria, em nossas flores amadas.
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