O vento

No silêncio da noite ouço o lamento

Das flores do meu jardim iluminado

Despedaçadas impiedosamente pelo vento

Fragilizadas, punidas, sem nunca terem pecado.

Flores que fazem a vida ser mais formosa

Perfumando toda magnificência da natureza

Que enfeitam os caminhos radiosas

Confiantes no lirísmo de sua grandeza.

Vento, toca de mansinho minhas flores risonhas

Não destruas quem só existe para nos encantar

Colorindo nossos dias às vezes tão tristonhos

Nos dando paz e beleza para não nos ver chorar.

Não julgais que só amamos as flores e mais ninguém

Tens a força dos Deuses da floresta encantada

Sem ti não haveria vida, e nos te amamos também

Contenha, pois a tua fúria, em nossas flores amadas.

Site do autor:

www.luzdapoesia.com

FalcaoSR
Enviado por FalcaoSR em 17/04/2005
Reeditado em 09/04/2010
Código do texto: T11673
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