Doidera!!!

Turbilhões de pensamentos,

Afastam o sono,

A cabeça pesa sobe o travesseiro,

A mente voa sem paradeiro,

O coração outrora alegre,

Rende-se ao acaso indigesto,

O sabor amargo, acético,

Infestados de cãs e loucuras,

Partos prematuros, incessantes,

Espasmos Bucólicos.

A cama dura, forrada de espinhos,

A ferida suja, fétida e podre,

A alma corrompida, estúpida,

A vida sem saída,

Espaços em branco,

Luas que nunca brilharam,

O sol que nunca escurece,

O Fogo que nunca queimou!

A água insípida, inodora e incolor,

A indecência de quem nunca desejou,

Felicidade.

Solidão.

Dor.

Amor...

... No fim sempre o recomeço.

Alexandre Gomes
Enviado por Alexandre Gomes em 08/09/2008
Código do texto: T1167080
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