Passarinho Poeta

Rouxinol em gaiola

Canta versos que não se entende

Do mesmo vou escrevendo

O que o poeta diz: vivente!

Que exalta a dor

Alimenta o amor

Como alpiste para o passarinho

De pouco em pouco...

Vou da alegria decente

Do nascente ao morrente

Brinco de servo e rei

Mesmo que o meu reino

Se resuma aos limites das grades.

Grades...

Grades sempre alargadas

Pela mente de quem sabe usar-las

E as usa para viver

Mesmo que atos da vida

Se resuma a cantar como um rouxinol...

Eduardo Oliveira
Enviado por Eduardo Oliveira em 30/08/2008
Código do texto: T1152869
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