O Sabiá no mundo dos homens
O lampejo iluminou e o amor esquentou
Os olhos que se abrem trazem lágrimas de verdade
Pobres são aqueles que acreditam em humanidade
Lavanta-se o grito de Zaratustra perante um dor estranha
Pois vá lá, homem da trevas
O super-homem dos pequenos humanos
Diga se posso, eu, ser o super-homem de grandes almas
Tem dias que sinto todas as dores do mundo em meu corpo
O que dizes contraria meu coração...
Eu não sou o verme obscuro que sente dor
Eu sou o homem de luz que aprendeu entre chamas
Se sentir dor é fraqueza, o que é ser fortaleza?
Sinta, viva, esqueça...
Seja feliz amando criaturas e criadores
Não negue a crença do bem e do mal
Esqueça, viva e sinta
Apenas seja o que deve ser
Sou a alma maior do meu mundo
E onde moro as flores são coloridas
Ah sim! O meu mundo têm homens, onde cantam outros sabiás....