Hoje calada em meio à multidão
Vivo um sonho sem cor, sem amor
Um eco explode em meio à escuridão
sem música e sem calor.
Nos ouvidos distantes sons intermináveis
Confundem meus pensamentos
Sons antigos, desejo apenas inumeráveis
Na pureza dos meus sentimentos
Fecho os olhos e as estrelas se perdem no infinito
Outros tempos, outros ventos soam nos meus ouvidos
Sinto um sopro, restos, ressacas, um grito
Inspiro profundamente em busca de um novo sentido.
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