“AS CARTAS DO BARALHO”.

          

 

O barulho da cachoeira

Com o balançar do galho,

Um sabiá laranjeira...

Os pés molhados do orvalho.

 

O barulho de um chocalho

Que vinha da capoeira,

Às flores lindas do galho

No meado da ladeira...

 

Na entrada da porteira

Um feioso espantalho,

Na improvisada fogueira

Assei milho no borralho.

 

Dormi na velha esteira

Espalhada no assoalho,

A cigana previu sorte

Nas cartas do seu baralho.