SERRA DA CANTAREIRA

Através da minha janela

Ela imponente e poderosa

Invade meu quarto, minha manhã

Eu que ando tão triste, angustiado

A serra verde colore meu ser

Serrado pela bílis negra

Eu que cerrei meus olhos

Para não ver as construções

Que serrilham seus pés

Atrás do branco véu da cerração

Matutina sua beleza atina

Com progresso que não se encerra

À noite a serra divide sua atenção

Entre seu teto cerrado

Por estrelas e a lua, a tua lua

E minha face serrana

A admirar, observar a estrangeira Serra da Cantareira

Poesia

se é que há

pág. 40

Fabiano Fernandes Garcez
Enviado por Fabiano Fernandes Garcez em 02/07/2008
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