Meu armário... minha alma
Meu armário minha alma...
É tão cedo para uma despedida...
O presente abre as portas do passado
E sombras, palavras, gestos, olhares, chuvas e músicas
Tão bem guardadas caem do meu armário...
Caem em sinal de excesso...
É dócil sentir e ver todas essas formas palpáveis
Rolando alma abaixo, adentro, acima, ao lado, por fora, pelo avesso.
É como se pelo e em excesso eu tivesse que por horas tocado a alma da vida
É doído sentir essas mesmas formas caindo e de mim se despedindo..
É como se meu armário fosse um brinquedo que a gente brinca quando criança,
Se lambuza, se perde, se guarda, se protege, se ama, se entrega, depois a gente cresce e esquece aquele brinquedo
É tão cedo para uma despedida...
Queria mesmo era guardá-lo trancado em meu armário com todos os excessos