Uma noite de fim de inverno

Sentado ao pé duma árvore desfolhada

Procuro no céu escuro a estrela adorada

Que reluz nos momentos de desilusão

E faz crer que o sentimento vence a razão,

Mas vejo apenas duas estrelinhas a cintilar,

Assim como escrevo o que não sei acabar.

Elas permanecem únicas e tornam-se amadas,

E o vento laboroso faz balançar as galharadas

Não a encontrei, bem ou mal, esperará o coração

Pelo realizar do que antes era imaginação.

A música da alma e da natureza sempre vibrarão

Para que noutra noite de fim de inferno possa me alegrar

E até mesmo chorando, possa me emocionar!

Ana Claudia Brida
Enviado por Ana Claudia Brida em 12/06/2008
Código do texto: T1031268
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