Amar O Que Não Há

Meu coração degela

Sorrisos contidos,

Minha emoção é singela

Meu penar é nutrido.

Sinto o coração bater,

Mas não sinto o sentimento pulsar.

Sinto o sangue correr,

Mas não sinto-o vida se tornar.

A película que protege meu coração

O protegeu também de qualquer emoção

Nada mais me abala.

Sinto que quero amar.

Mas como? Amar o que não há?

Meu coração, contido,

se cala.

Jéssica Valim Amâncio
Enviado por Jéssica Valim Amâncio em 21/05/2008
Reeditado em 18/11/2008
Código do texto: T999141
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