Vida, sentido do amor... - Aisha
Todo mesmo dia em tempo que difere a alma ardente,
zomba de mim a sombra que deitada faz o caminho,
tomba à direita verdades antigas dando vazão ao vazio
que era aquilo que tinha em um antes onde nada existia.
Faço do agora o melhor que sonha em versos o poeta,
dou de mim, de você apenas o que restou... Lembrança!
São de pares os naipes que contam em cartas do amor,
liberdade de ser o que é, ama portanto no silencio que ficou.
Todo dia no mesmo tempo mostrando a diferença que foi,
um som, passos ritmados nos cantos do mundo que deitou,
frases soltas fazendo o poema do poeta que despertou
do sonho onde amante, engolia o beijo da boca que desejou.
Mais uma lua, quem sabe não seria essa a mesma de ontem,
atravessa sorrindo o céu, talvez o mesmo céu da boca que beijei...
Faça-me novamente em um novo sonho onde possa enxergar
o homem que amo despido de si na mesma sede que tenho eu de amar.
Sigo, o caminho mostra o destino que espera a alma que não quer parar,
um canto, outros sentidos, mais de nós na cama lavada de amor,
somos um, céu e o inferno, pudera transcender o orgasmo e lançar
o muito que quero do homem que amo no sentido querendo alcançar.