SE PERDENDO NO ESPAÇO

Se enterrando em terra fria,

Se tornando pó.

Se perdendo na poeira.

Nas margens do rio

È pra lá que vamos

Habitar o segredo do inabitável.

Não tem nada imortal

A beleza é transparente,

Transforma em rugas,

O orgulho morre logo

E a terra leva o resto

De nada valeu o que passou.

O rosto que era belo

Logo envelheceu,

Recebeu em troca as

Penúrias do tempo.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 19/05/2008
Código do texto: T996257
Classificação de conteúdo: seguro