SE PERDENDO NO ESPAÇO
Se enterrando em terra fria,
Se tornando pó.
Se perdendo na poeira.
Nas margens do rio
È pra lá que vamos
Habitar o segredo do inabitável.
Não tem nada imortal
A beleza é transparente,
Transforma em rugas,
O orgulho morre logo
E a terra leva o resto
De nada valeu o que passou.
O rosto que era belo
Logo envelheceu,
Recebeu em troca as
Penúrias do tempo.