VIRGEM MARIA
Á beira do lago com águas cristalinas
Tal qual um espelho a refletir o céu
Eu a vejo, sentada sobre a pedra
Meditando, com o rosto sob o véu.
Observando-a de um lugar distante
Temo por meus próprios pensamentos
Que eles não perturbem essa paz reinante
Nem a sublime oração que permeia o vento.
E ali fiquei. Sentado por horas a fio
Tentando inutilmente encontrar a luz
Mas nem a paz, serena e radiante
Livrou-me da angustia de tamanha cruz.
Por não me ser possível, esse tal enlevo
Uma dor profunda me invade a alma
Por mais que procure desvendar segredos
Não encontro paz numa tarde calma.
Queria poder chegar bem mais perto
Pra talvez, que sabe, num olhar oposto
Descortinar a paz que tanto procuro
Na simplicidade de um sereno rosto
Como uma miragem elevou-se de repente
Sem qualquer pedido, levou minha cruz
Deixando o lago cheio de estrelas
E no meu coração uma eterna luz.
Á beira do lago com águas cristalinas
Tal qual um espelho a refletir o céu
Eu a vejo, sentada sobre a pedra
Meditando, com o rosto sob o véu.
Observando-a de um lugar distante
Temo por meus próprios pensamentos
Que eles não perturbem essa paz reinante
Nem a sublime oração que permeia o vento.
E ali fiquei. Sentado por horas a fio
Tentando inutilmente encontrar a luz
Mas nem a paz, serena e radiante
Livrou-me da angustia de tamanha cruz.
Por não me ser possível, esse tal enlevo
Uma dor profunda me invade a alma
Por mais que procure desvendar segredos
Não encontro paz numa tarde calma.
Queria poder chegar bem mais perto
Pra talvez, que sabe, num olhar oposto
Descortinar a paz que tanto procuro
Na simplicidade de um sereno rosto
Como uma miragem elevou-se de repente
Sem qualquer pedido, levou minha cruz
Deixando o lago cheio de estrelas
E no meu coração uma eterna luz.