SOMOS TUDO!
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Somos fagulhas,
pontos soltos no firmamento!
Somos pedras ou
a dura leveza das águas em curso,
somos plurais,
singulares,
únicos,
viventes e
sobreviventes nesta chama de vida!
Somos a inexata hora que insiste marcar tempo de vida!
Somos canteiros,
sementes,
sombra e
fogo!
Somos o queremos ser...
muitas vezes litigantes na permanência do estar!
Somos o anúncio,
o aviso de despedida e
o da chegada,
enfim... somos!...
a reticência do inacabado por se acabar quando o definimos!
Somos letras que não se sepultam porque a sua criação é o resultado da criatura que viveu!
Somos vazios,
cheios,
estreitos e
largos,
realidade e
indefinição nesta antítese conflituosa de faces que se misturam com o ar que se renova sempre!
©Balsa Melo
15.05.08
Brasília - DF