CELESTE VÉU

Celeste é meu véu, me cobres no céu!

As estrelas benignas me sondam no pleito;

Sabem do amor que deflora o meu peito!

Estou a brigar continuamente com mel!

Escorre das minhas células, toda pureza!

Destilada e dosada na exata medida;

Nem mais, nem menos, apenas envolvida!

Na messe que concretiza no amor à natureza!

Agradeço... Por intermináveis glórias!

Retidas na alma, do vivente maior,

Que se despoja todo... Para a flor no olor!

Sintetizando todo o símbolo no sabor!

Das retumbantes lutas, na sublimação;

Do amor em questão, que se forma ação!