HÁ ESTE POBRE SOFREDOR

HÁ ESTE POBRE SOFREDOR

17/5/2008

Quisera eu falar a língua dos homens.

E bravamente gritar as constantes injustiças humanas.

De um mundo subumano catastrófico e submersível.

Peço-te sagrado manto vermelho.

Do sangue que de dor jorraste perante a terra.

Gerado pela tua bendita mãe.

Está que por sinal é capaz de doar e dar sua própria vida pelo seu filho.

Ouça a voz de minha súplica mero criador.

Sei da minha petulância e ignorância contra ti.

Mais em meios prantos, peço-te acolha-me em teus braços.

Meu corpo ainda frio clamar pela voz da inocência.

Cala comigo meu coração sedento de amor.

De um pobre sofredor que é humilhado e esnobado pela massa humana.

O que quero na verdade é a dignidade de expressão.

Minha arte advinda da alma transpassada pelas minhas veias.

Interagindo minha mente e meu coração.

Amargurado com tanta falta de sensibilidade humana.

Onde criaturas geradas por Deus disputar o pão de cada dia.

Inescrupuloso mundo entre guerras.

Onde o direito da ação de lutar pelos seus objetivos e deveres.

Tornam-se constantemente competitivo e sem respeito mútuo.

Peço-te meu Deus, para olha-te os seres humanos e iluminar-te suas mentes.

Seus caminhos, para um mundo mais justo e humanitário.

Ciência está desvalida e massacrada.

Abençoa-me e cubra-me com tua mão celestial.

Sabes de minha dor e sofrimento.

Também sabes da minha vida carnal.

Meus desejos e segredos materiais, carnais e sexuais.

Sou mero réu diante de teu trono e busco a fraternidade.

E conscientização humana para mim e todos.

Sejam-me lícitos minhas palavras e meus sentimentos advindos da alma.

Está escarnecida e ensangüentada de dor e sofrimentos.

Temo-me por mim e todos que passaram por está terra sagradas por vós.

E amaldiçoadas pelas mãos humanas que se beneficiaram de si mesmo.

E lhe geram danos morais e éticos.

Sei que nem uma criatura se salvou em teu monte calvário.

Todas as almas se perderam e foram atiradas pelo abismo.

Pois a carne e o desejo material.

Transformaram seus sentimentos em ódios e perdição.

Pessoas perderam a vida pela falta de fé, amor e carinho.

Crianças sofrendo a dor de um mundo injusto, intolerante e submisso.

Aonde terminará oh salvador tamanha insensibilidade do homem.

Terás salvação nós seres humanos criaturas divinas por ti.

Sedentas de sangue e luta pela sobrevivência como mero animais selvagens.

A disputar um lugar ao “Sol” no paraíso desta vida.

Douglas Paiva