Uma pausa para a solidão

...Então, se nada escrevo, não me sabes.

E na estranheza de meu silêncio desabas a tristeza.

Choras versos em noites mais frias que a solidão.

Entoas canções de exílios imaginários...

São os dias suplantando os ordinários

e inconcebíveis momentos da razão.

Inverno teu coração, descambo pausas.

Desconheço tua distância ante minhas causas.

Favoreço as entrelinhas dessa nossa paixão.

Feito o caos, que em nada nos compreende,

o amor é o que mais surpreende

quando pensas em outra amarga desilusão...

IMBRANATTO
Enviado por IMBRANATTO em 16/05/2008
Reeditado em 16/02/2019
Código do texto: T991595
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