Caixa de Pandora
Somos alguns.
E muitos, também são.
Eu não pertenço.
Vós sabeis.
Eles, sim. Mas, negam.
Somos a liberdade.
Alguns não, mas tentam.
Vós praticais.
Eu não omito.
Algumas vezes, permito.
Vós aprisionais.
Eles flutuam.
E os ais e os uis, ecoam
nas margens das linhas
que tortas, desenham
cosmos sob canais.
Alguns são somente um. Um único. Capa e contracapa.
Nesse confuso íntimo, pessoas vivem.
Arriscam-se abrindo a caixa.
E a Pandora mostra os dentes
ao triturar o que é demais.