O POVO

O POVO

MOR

No pedestal dessa rua

Lotada de placas e postes.

Esbarrando ou desviando

Tudo é tão estranho.

Nada mais apreciamos

Desse povo passando.

Sem o tempo de antanho

Nem sempre diferenciamos.

Nem seu grande tamanho

Quem pensa que é só sua.

Nem mesmo acompanhamos

Na beleza dessa rua.

Nada vemos nada ouvimos

Nessa frenética ousadia.

Tudo é mero eufemismo

Que impõe o dia-a-dia.

São José/SC, 15 de maio de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 15/05/2008
Código do texto: T990615