O POVO
O POVO
MOR
No pedestal dessa rua
Lotada de placas e postes.
Esbarrando ou desviando
Tudo é tão estranho.
Nada mais apreciamos
Desse povo passando.
Sem o tempo de antanho
Nem sempre diferenciamos.
Nem seu grande tamanho
Quem pensa que é só sua.
Nem mesmo acompanhamos
Na beleza dessa rua.
Nada vemos nada ouvimos
Nessa frenética ousadia.
Tudo é mero eufemismo
Que impõe o dia-a-dia.
São José/SC, 15 de maio de 2008.
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