Auto-análise
Há sempre um cigarro aceso na minha mente
E uma mão quente me tocando o “quero”
E esse som da lua me chamando, ereto
Com o meu desejo de esquecer o tempo
E o meu vício de ser tão demônio
E minha virtude transmutando em males
Porque só me restam duas coisas pra oferecer ao mundo:
Minha púbis de brasa
E o meu sophos de gênio!
Lívia Noronha.