Auto-análise

Há sempre um cigarro aceso na minha mente

E uma mão quente me tocando o “quero”

E esse som da lua me chamando, ereto

Com o meu desejo de esquecer o tempo

E o meu vício de ser tão demônio

E minha virtude transmutando em males

Porque só me restam duas coisas pra oferecer ao mundo:

Minha púbis de brasa

E o meu sophos de gênio!

Lívia Noronha.

Lívia Noronha
Enviado por Lívia Noronha em 15/05/2008
Código do texto: T990549
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