NESTE DESCONFORTO EM QUE CAí...

NESTE DESCONFORTO EM QUE CAÍ...

Neste desconforto em que caí

e do qual ainda não me ergui...

No desconforto em que me apago,

sem amor, sem carinho, sem afago...

Emergem a nostalgia e recordações,

saudades e lembranças,

as dores e inseguranças,

da minha vida cheia de contradições!

Ternura profunda e sublimes instantes

de intensa ardência,

de imensa carência,

alternados com tormentos constantes!

Saudades, desejos, paixão e amores.

Grandes arrebatamentos,

paixões em fragmentos...

Migalhas e flores...muitas flores!

Neste novelo que é a minha vida,

neste enleio sem possível fugida...

só ainda subsistem desejos ardentes,

muitas vontades... e anseios candentes!

Não se pode negar ou fugir do amor.

Não se deve espezinhar uma inerme flor...

A vida sem amor é apenas um Nada...

Só com amor poderá ser renovada!...

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 14/01/2006
Código do texto: T98811