Noite
O verso do poeta trágico
desfaz qualquer encanto mágico.
Renova-se o Escuro
e finda o que era puro.
Na noite há o bizarro.
Gárgulas terminam os Sinos
e videntes prevêem os Destinos.
Da noite resta o escarro.
Alguém alucina por Cocaína.
A jovem puta se diz Janaína
e um Sax arrepia uma alma feminina.
Quando da Aurora, o Homem sabe-se só.
Nada lhe combina.