DEVOLVA-ME A MIM QUANDO PUDER!

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Mundo crã calejando o coração!

Saudades vãs!

Clemências desprovidas para quem fica!

Termômetro que não afere,

mas aufere o coração falindo!

Hino que entristece a mania de insistir no gosto de se desgostar apenas com lembranças!

Criável sentir...

de felpas e farpas que maquinam o ferimento da alma!

Olhos embaçados e

minando!

Morte do sonho!

Velas alumiando a tristeza!

Porto de saída e

o talvez fica como referência para o retorno!...

um dia quem sabe!

Devolva-me a mim quando puder!

©Balsa Melo

10.05.08

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 10/05/2008
Código do texto: T984349
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