Óleos Perfurantes!

Pagamentos restantes sem filas

Aviltante demanda de meios

Germes invadem as alfândegas

Partidas cobrindo todos os recantos

Asfalto rompido cala o trem

Azougue para rotas fluviais

Destino checado, dinheiro à vista...

Formas, conteúdos & conspirações!

A cara nem fica vermelha, riso amarelo...

Cavas distintas proibindo o absinto

Porque mais caro se pode ser mais caro...

Vilipêndio agregado para taxas & impostos

Sistema discado totalmente ultrapassado

Coleta mensal de danos atribuídos

Investiduras indecentes de cargos & cargas

Parada obrigatória a título de obrigação

Operações reajustáveis de escândalos venais

Da terra achada a farta dependência

Trocadas as moscas, sobra vil metal...

Falas matreiras, o tapa esconde a mão...

Pegadas descaradas, cheiros & ervas!

Procedência duvidosa & outros contrafeitos

Agonia silenciosa engole taxas & impostos

Dispêndio de riquezas, abalos projetados...

Crise para a saúde dopada

Água nas canelas, lixo na rua...

Pessoas inscritas nas escolas para aprovação

O sujeito & sua dependência até o fim da vida

Inseguro social na fila do banco

Políticas libertinas, escarro geral...

Traficantes engravatados na coluna social,

Revólver meia-boca na ação judicial,

Aparições televisivas apontando feridas

Escondem o câncer dentro da família

Falidos & contemporâneos em sacramentos hostis

Florestas crepitantes, seca induzida no Amazonas,

Originais que vingam infantes mecenas

Feudos modernos para novos contratos

O cerne que fere & rasga os sentidos...

A pouca palavra que mira a história que sempre se repete!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 13/01/2006
Reeditado em 28/12/2006
Código do texto: T98330
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