RESUMO . . .
Enquanto o vulto de negro
não se aproxima,
eu brinco o carnaval da vida
com a fantasia do viver. . .
Estou preso a vida
enquanto a morte
não me liberta. . .
E quando eles forem residir
para sempre
no mundo divino -
é que sentirei mais ainda
suas ausências . . .
E que saudade em dizer:
- " a bênção Pai". . .
- " a bênção Mãe". . .
Mas que eles sintam
saudades em dizer:
- " Deus te abençôe meu filho !. . .
A vida -
são momentos que a morte
esquece de lembrar. . .
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-Maranguape-CE-09 de abril de 1972-