naturalmente

em vão

tuas mãos tentam se prender

aos azulejos molhados

e cansado

teu corpo

desaba de vez

nos meus braços

que te apertam ainda mais

tua cabeça

cai sobre o meu peito

tonta

minha boca roça teu pescoço

tua nuca

beija tua boca

pronta

como se fosse a força

como se não gostassem

entre gemidos

gritos

quase um pranto de amor

suavemente

te abraço

e te beijo

nos prometemos o mundo

te penetro mais fundo

e tudo

naturalmente

começa outra vez

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 09/05/2008
Reeditado em 09/05/2008
Código do texto: T981764