Sempre iniciamos novas buscas...
Sempre iniciamos novas buscas
Procuramos o inatingível
E se não alcançamos
Começamos de novo.
Pede-se uma árvore,
Pede-se um livro,
Pede-se o previsível,
E pouco nos dão em troca
Pelo tão pouco que peço,
Pelo tão pouco que pedimos.
O caminho pode ser tortuoso
Mas seguiremos em frente.
O olhar perde a vista
No horizonte que se descortina
A areia bate em nossa cara,
Com a intensidade do Sol
E tão pouca água sobra em meu corpo
Mas continuo assim mesmo
Hoje dei mais um passo,
Ainda melhor por não estar sozinho.
Peixão89
Leves Fragmentos – 1999-2000