Desejos Insanos & Afins!
Vaga-lumes assustados na brisa
Parintins evoca a floresta
Nave que baixa no frigorífico
Acesa volúpia da mais valia
O não ser não é, proselitismo...
Easy Rider colada na Ecos
Partículas no frame, tela chorando...
Vozes partidas na escuta amarga
Solfejos para uma nova solidão
Excesso de peso sobre os joelhos
Parados na contramão da vez
Picuinhas matreiras & outros quesitos
Parafernália para dizer – eu estou só...
Lamúrias em crostas, gotas & cristais...
Falei de um passado, passante, presente...
Besouros frenéticos disputam a atenção
Versos para métricas esquecidas
Erros verbais em todas as direções
Falaram de esperança, cortaram a torneira...
Estigma pairando entre fardas & quepes
O passado condena tantos erros & aflitos
Brinco na pista sem grana, sem luz...
O copo vazio pede mais uma dose
A pressão sob controle no Cone Sul
Dívidas perdidas por ignorância
Muita bondade rasgando o crédito
Falido é um fado mais doloroso
Versos oferecidos, um almoço vazio...
Olhei para a Lua, pedidos & socorros...
Vaguei sem estrelas, mar tão insosso...
Propaguei verdades, colhi mentiras...
Carcaças estendidas numa via central
A veia suporta tantas recusas
Mal falei pedindo desculpas
Sorri avesso, no horizonte perdido...
Naufrago latino, sem nada no bolso...
Nem a camisa fica suja de batom
O beijo é de lado, sem brilho.
Antes do banho, esvaziei o cérebro...
Mais uma dose, fumaças partidas!
Peixão89