O poder dos amos em época de sonhos arrogantes
Vou escrever com a raiva feroz dos famintos
em outros períodos de formidável violência.
É a minha insolente contribuição ao século vinte um.
Vou exigir futuras condições de humanidade
mesmo que ainda não predominem os esforços persistentes
de deter a massacre propagada, pousada no topo do mundo...
e ainda nem perto do prestígio.
Como um chimpanzé, pulo da igualdade à
sexualidade, onde criaturas assexuadas em
mania predatória, jantam pedaços do meu romanticismo
comestível, cuspindo os ossos tórridos de simpleza.
Vou esquecer-me do que não fiz e na alvorada
de resíduos, construirei catedrais, misturadas
com crônicas de consciências; nascimentos sugados e inoportunos
com naturezas imprescindíveis de diferenciação.
Qual é a questão: o fato ou seu oponente?
Qual é o preço de ser deusa: a discriminação ou a condena?
Qual é o privilégio de percorrer o mesmo trajeto:
o gozo infinitamente mais curto
ou a habilidade inovadora de disgregá-lo?
O pensamento arrancado do pensamento, o inverte,
e substituo energia inanimada por passagem de descobrimentos
"Os deuses me falam", digo, E tudo fica revelado!