LUAR DO MEU SERTÃO
Quando a fulô do agreste, se ilumina e se veste
Do claro deste Luar,
Parece que meio louca, vem beber na minha boca
Toda a doçura do ar.
E perfumada se banha, sob essa luz tamanha
Que enche de prata o chão,
Luzindo cores na alma, da minha gente que espalha,
Fé e determinação!
E nas águas refletidos, em pertinente oração,
Meus olhos beijam a Lua, que assim, tão plena e nua,
Resplandece meu sertão!
Poema inspirado na pintura: "Mandacaru com uma fulô"
De Washington Maguetas.