LETRAS MORTAS!
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Vou ustulando minhas letras sem cominá-las além do fim iniciado!
Cinzas ao vento!
Tempo absoluto e usitado para as minhas declarações terminativas!
Maleando o papel vou riscando histórias nascidas no coração e,
não raramente, mortas pela contaminação dos ares do desamor!
Suturo partes que capto vindas do desespero do peito para suxar o meu derradeiro pingo pretendendo manchar, mas que irá marcar esta hora...
gotas que sonorizam o acorde que imprime acenos de aceitamento especando meu ultimado choro!
Fogueira desprovida quando a chuva nascida em mim não deixa nem o sonho ulular tentando haurir esta tormentosa hora!
©Balsa Melo
07.05.08
Cabedelo - PB