À mediocridade pós-moderna

Indivíduos sem individualidade

São os atores desta peça

Os ideais, vazios de valor,

São os diretores desta tragédia

Ceticismo enlouquecido e desenfreado

É nossa marca registrada.

A humanidade é a única virtude verdadeira

Que falta aos humanos.

Cobiça e inveja são os únicos pecados

Que nos são permitidos.

Vômitos de informação amontoados

Cegam nossa inteligência.

Tempo para reflexão, tempo para viver

São os únicos que não nos são dados.

O inferno é esta pós-modernidade

Nós, os pós modernos, somos os residentes.

O paraíso é morrer sem ser concebido,

Ou melhor, é nunca ter se quer existido.

Aguardo seu comentário. Não apenas sobre como esse texto está escrito, isso também é muito importante e ajuda-me a sempre melhorar minhas letras. Mas, o que realmente me interessa é a relação entre o texto, como obra viva e independente, e você, leitor. A que ele o remete, como, por que? Essa é a beleza de um texto: um sentimento meu cristalizado, conecta-se a um sentimento seu e, assim, torna-se um sentimento universal.

Obrigado.

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