Continuo escrevendo o que nunca soube dizer

Fome que sinto

do amor que eu tinha.

Doce, suave, tão forte.

Aquela mulher era minha.

Sem ela, não nego

navego

sem norte.

Era minha,

amante, rainha.

Que fome que sinto

do gosto que vinha

do beijo gostoso

do carinho manhoso

da mulher que eu tinha.

Ah, mulher que venero,

tão longe, tão perto

e eu erro, acerto

e ainda te quero.

Mulher tão amada,

e tão machucada

por palavras que eu disse

por coisas que fiz

Hoje só quem me visse

me saberia infeliz.

Não te culpo a distância,

pois foi na minha ânsia

que perdi teu amor

que perdi a mulher

que troquei pela dor.

Continuo escrevendo para ti, amor, as palavras que nunca soube dizer.

helio ahcor
Enviado por helio ahcor em 06/05/2008
Código do texto: T978050
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