AINDA IMATURO
Cansado de errar,
Cansado de ser perdoado.
Perco a noção do meu próprio tempo
e nunca sei quando é hora de partir
e muito menos quando é hora de regressar...
Pela manhã,
Finjo que continuo a dormir,
mas se torna impossível despertar
porque o sonho pesa.
Cansado de acertar,
cansado de ser ignorado.
Encontrei uma forma de te deixar contente
e sempre sei quando começar,
embora nunca consiga compartilhar...
Pela noite,
brilha o teu sorriso cheio
e me é muito difícil encarar
porque o amor cega.
(Poesia datada de 1992. A deliciosa imaturidade que se perdeu... mudei o título!)