Ao copo...
Sempre que o sono se torna um caos
Surge uma harmonia celeste
Pra corroer o desgosto.
Sempre que o escuro se aclara lâmpada
Eu grito e me dispo sozinha
E ninguém me ouve.
Sempre que o abismo se converte em falta
Eu crio mecanismos histéricos
Pra só morrer por dentro.
Sempre que a ajuda é uma necessidade
A solidão toca uma bossa antiga
E um copo me estende a mão...
Lívia Noronha.
Belém, 05 de maio de 2008.