É para ti que escrevo, meu amor.

Beijo um beijo distante.

Um beijo gostoso, que beijo.

Toco um corpo arfante,

suado, cansado.

Toco o corpo amado.

Tão longe, tão perto

mas eu toco esse corpo, aperto.

Os carinhos, manhosos,

aumentam ansiosos.

Já não lembro a distância de ti,

hoje, te amo aqui.

E hei de amar-te assim,

mesmo longe de mim.

Sabes que amo,

que clamo por ti.

E amar-te é já necessidade, amor

pois sinto, pressinto

a insanidade cercando.

E te digo, meu amor é insano,

profano, humano.

Assim, beijo teu beijo,

toco teu corpo, te amo

te chamo, reclamo

pondero, espero

espero por ti.

Sabes que escrevo para tí, meu amor.

Sabes que a distância me mata um pouco a cada dia,

me enlouquece um pouco a cada minuto do dia, cada dia da semana.

É para ti que escrevo, e saberás ao ler.

Beijo, meu amor

helio ahcor
Enviado por helio ahcor em 05/05/2008
Código do texto: T976224
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