POR VERDADES!
Sempre que construí alguma coisa
Foi mais que um castelo de cartas
De rebuscadas que fossem
Tantas esperanças sem pressa
Tratei as aparências com finas cores
Imagens para brilhar os olhos
Sonhos que pudessem se realizar
Muitas esperanças sem pressa
Quando retrocedi, mero contorno...
Pois seguir sempre em frente
É uma obstinação premente
Se pausar a esperança, é sem pressa...
Amores, afagos, carinhos, o bom da vida...
Cada peça que construí de um trabalho
Paciência para os descontentes
Lúdicas imagens mesmo sem pressa
Por tantas verdades que construí
As mentiras caíram como cartas
Se, uma lágrima fomentei...
Eram por vagas respostas, sem pressa.
Caminhei até a nau e vi o mar vistoso.
Um caminho é tão bom quanto outro, basta estar feliz!
Peixão89