Tuas estações

"O tempo sempre há de passar, as memórias hão de ficar e com elas os cenários, os personagens, as atuações, cansados, as vezes assistimos nossas idas e vindas, primaveras em chegadas, outonos em partidas. Com fôlego renovado para prosperar"

Descreverei belas primaveras,

outonos,

invernos.

Qual será a tua estação predileta.

Teus gostos,

teus toques,

tua intensidade de ser perfeito em tudo que pode.

Teu cheiro,

teu olhar,

perceber você sempre exposto.

Observarei lindos outonos,

as vezes tristezas,

as vezes choros.

Tua presença,

se fazendo mais forte.

Teu sorriso tímido,

teu ar indeciso,

tu muitas vezes conciso.

Explorarei densos invernos,

por vezes rigorosos,

outras vezes até severos,

tua vontade de ser em ser, sem medir esforços.

Se aflinge teu peito,

desmantela teu aconchego,

teu ar de justiça,

potencializa,

anuncia-se.

Mostra tua grandeza,

neste coração que pulsa.

És pleno em generosidade,

és pleno em bondade.

Contarei o tempo,

mas este não conta,

perder-te na existência,

de ser o que não mais se sonha.

Esperar em você,

o que não mais se encontra.

As primaveras- outonos-invernos,

fazem-se verões aquecendo a alma,

de alguns poucos,

que contemplam teu sorriso.

Tua serenidade,

és o sol que ilumina,

dentre,

nuvens.

Que por vezes anunciam,

mal dia.

Vinte e cinco,

primaveras-verões-outonos,

invernos.

"O tempo sempre há de passar, as memórias hão de ficar e com elas os cenários, os personagens, as atuações, cansados, as vezes assistimos nossas idas e vindas, primaveras em chegadas, outonos em partidas. Com fôlego renovado para prosperar"