Poema onírico onipresente
Amores que nunca foram
Do primeiro amor de mundo
Retornam durante a noite
Cada qual com seu poema
Pela escuridão noturna
Retornam durante a noite
Cada qual com seu poema
Pela escuridão noturna
De matéria desenhada
Pouco se sabe
Muito se sente
Nem de onde vem
Nem para onde vai
Pervagam desconhecidas
Com aflição de sem tempo
Para ficar mais um tempo
O sol ordena que voltem
De cada sonho esquecido
Para outro ser lembrado