Poema onírico onipresente

Amores que nunca foram

Do primeiro amor de mundo

Retornam durante a noite

Cada qual com seu poema

Pela escuridão noturna

Retornam durante a noite

Cada qual com seu poema

Pela escuridão noturna

De matéria desenhada

Pouco se sabe

Muito se sente

Nem de onde vem

Nem para onde vai

Pervagam desconhecidas

Com aflição de sem tempo

Para ficar mais um tempo

O sol ordena que voltem

De cada sonho esquecido

Para outro ser lembrado

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 04/05/2008
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