Zona lírica de meios versos.
Sou tão frágil
Que aceitaria qualquer muleta
Não há restrições...
O ombro que se oferecer já está aceito...
Eu aceito
E me aceito
Cheia do niilismo do momento
Ou do lirismo tão agudo
Da minha fala.
Eu só quero um ombro
Que mal há nisso?
Quero um abraço
Ou um pedaço
De qualquer coisa que me dê prazer
Nem busco o gozo
Quero só um pouquinho
De sensação qualquer que me excite...
_Acabaram-se os sonhos,
O cigarro aceso me espera!
Ao amigo, Edne Maués.
Lívia Noronha.