Lagrimas Que me assolam...
Por que agora em meio a tantas indecisões...
Quando penso em acertar a porta, sou errônea
Por que agora em meio à quebra de corações...
Quando pronta penso em ser feliz, tenho noites de insônia...
Por que os homens não podem ceder...
Tem que ser ruins, cruéis e insolentes...
Porque essa gente, que acha que tem poder...
Não pensa em si própria ao inibir o inocente...
Por que agora meu sorriso se fecha, imune...
Abrem-se as pálpebras, e derramam as lágrimas...
Lançam-se os versos, de um crime impune
Os olhares condenam, os dedos apontam as lástimas...
Fria e perversa essa decisão...
Pensamento de ódio sem a mera compaixão...
Meu sorriso é a marca da ironia...
Dessas mãos que se estendem só para a covardia...
Fraco, deprimido, sem algum consolo...
Julgam - me de forma indolente...
Mas como cheguei, hei de deixar este solo...
Nada de ruim me será inerente!!!