O fim da festa
Há uma bobéia dita
e nada é fúfio e tudo importa
e se conspurca a alma,
a alma engole o que é limpo
e ou fica ou foge.
Graxo os trincos e abro portas
e oscito cansado a ver o que me desgosta
em esplendorosa raiva,
essa que me rouba os versos.
Tracejo e mudo,
rosnento espanto a caça,
líbilo ou sem vontade
e ando depressa
e chego tarde
e tarde chego
quando a festa acaba.